sábado, 27 de novembro de 2010

A VIDA APÓS A MORTE.

Quando eu morrer
(Martin Luther King)

Vez ou outra acontece.
Lembramos que um dia abandonaremos o corpo de carne e partiremos para outra realidade.


É nesses momentos que recordamos de elaborar testamento, repartindo o que vamos deixar, entre aqueles que ficarão.


As vontades assim expressas, quase sempre criam disputas familiares, que chegam a se prolongar por anos.


Quanto maiores forem as posses daquele que se foi, a tendência é aumentar a disputa se, entre os contemplados, não existe entendimento, afeto.


Houve um homem, no entanto, que pensando em sua morte, elaborou vontades muito precisas.


Pensou em seu funeral e o que ele poderia significar para o mundo.


Ele era um líder e dizia que não desejava ser idolatrado, mas sim ouvido.


A sua era a luta por direitos humanos e em nome dela, foi preso 10 vezes, nada o demovendo do seu ideal de igualdade entre os homens.




Foi na igreja onde ele era pastor, que falou a respeito da sua morte:




"Freqüentemente eu penso naquilo que é denominador comum e derradeiro da vida: nessa alguma coisa que costumamos chamar de ‘morte’.


Freqüentemente penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não em sentido angustiante.


Freqüentemente pergunto a mim mesmo o que gostaria que fosse dito então.


Eu deixo aqui com vocês, esta manhã, a resposta...


Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar meu dia, lembrem-se de que não quero um longo funeral.


E se conseguirem alguém para fazer o ‘discurso fúnebre’, digam-lhe para não falar muito.


Digam-lhe para não mencionar que eu tenho um Prêmio Nobel da Paz: isto não é importante!


Digam-lhe para não mencionar que eu tenho trezentos ou quatrocentos prêmios: isto não é importante!


Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que Martin Luther King tentou dar a vida a serviço dos outros.

Eu gostaria que alguém mencionasse o dia em que Martin Luther King tentou amar alguém.


Quero que digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo.


Quero que vocês possam mencionar o dia em que... tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a Humanidade.


Sim, se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto: um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.


Todas as outras coisas triviais não têm importância. Não quero deixar atrás nenhum dinheiro.


Eu só quero deixar atrás uma vida de dedicação!


E isto é tudo o que eu tenho a dizer:


Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante


Se eu puder animar alguém com uma canção


Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo


Se eu puder cumprir meu dever cristão


Se eu puder levar a salvação para alguém


Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...

Então, minha vida não terá sido em vão."


O Reverendo Martin Luther King Junior lutou pelos direitos dos negros nos Estados Unidos.


Foi Prêmio Nobel da Paz em 1964.


Todas as vezes que foi preso, que sofreu atentados à bomba, que sua casa, esposa e filhos foram ameaçados, respondeu com amor.


Dizia que a resposta ao ódio devia ser o amor e continha os seus seguidores para que não reagissem.


Morreu assassinado, conforme previra.


Em seu túmulo, está a prova de que tinha convicção da vida além desta vida.


E que partiu, embora de forma tão brusca, com a alma em paz pela certeza do dever cumprido.


O epitáfio diz: "Enfim livre, enfim livre!


Graças a Deus Todo-poderoso sou finalmente livre!"


Foram estas palavras que usou para concluir o seu mais famoso discurso, intitulado "Eu tenho um sonho", em que traduziu o ideal da liberdade e da igualdade entre todos os homens.


Oxalá todos os que abraçamos uma religião, possamos ter essas idéias lúcidas a respeito da vida e da morte.


Nesse dia, o mundo será muito melhor.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

AINDA É TEMPO!!!!!!

O INVENTÁRIO DAS COISAS PERDIDAS


A meu avô aquele dia o vi diferente.

Tinha o olhar enfocado ao longe.

Quase ausente.

Penso agora que talvez pressentisse que era o último dia de sua vida.

Me aproximei e disse: "Bom dia avô!"

E ele estendeu a sua mão em silêncio.

Me sentei junto ao seu sofá e depois de uns instantes um tanto misteriosos, exclamou:

- "Hoje é dia de inventário, filho!"

"Inventário?" Perguntei surpreso.

Sim. Inventário de tantas coisas perdidas!

Sempre tive desejos de fazer muitas coisas que nunca fiz, por não ter vontade suficiente para sobrepor-me a minha preguiça.

Lembro também daquela menina que amei em silêncio por tantos anos, até que um dia foi embora do povoado sem eu saber.

Também estive a ponto de estudar engenharia, mas não me atrevi.

Lembro de tantos momentos em que fiz mal aos outros por não ter a coragem necessária para falar, para dizer o que pensava.

E outras vezes em que a valentia me faltou para ser leal.

Foram poucas as vezes que tenho dito para sua avó que a amo, e que a amo com loucura.

Tantas coisas não concluídas, tantos amores não declarados, tantas oportunidades perdidas!"

Logo, com certa alegria em seu rosto, continuou: - "Sabes o que tenho descoberto nestes dias?

Sabes qual é o pecado mais grave na vida de um homem?"

A pergunta me surpreendeu e só atinei em dizer, com certa insegurança:

- "Não tenho pensado nisso ainda, mas suponho que seja matar a outros seres humanos, odiar ao próximo e desejar-lhe mal...".

Me olhou com afeto e me disse:

- "Penso que o pecado mais grave na vida do ser humano é o pecado da omissão.

E o mais doloroso é descobrir as coisas perdidas sem ter tempo de encontrá-las e recuperá-las."

No dia seguinte voltei cedo para casa, depois do enterro do meu avô para fazer com calma o meu próprio "inventário" das coisas perdidas, das coisas não ditas, do afeto não manifestado.

autor desconhecido.

domingo, 21 de novembro de 2010

NOSSAS DORES, NOSSO APRENDIZADO, NOSSA DECISÃO!

DORES DA ALMA(Paulo Roberto Gaefke)

As dores da alma não deixam recados,
Imprimem uma sentença
Que perdura pelos anos.
Um amor que acabou mal resolvido...
Um emprego que se perdeu inexplicavelmente...
Um casamento que mal começou
E já terminou...
Uma amizade que acabou com traição...

Tudo vai deixando sinais, marcas profundas...
Precisamos trabalhar as dores da alma,
para que sirvam apenas de aprendizado,
extraindo delas
A capacidade de nos fortalecermos...

Aprendendo que o melhor de nós,
Ainda está em nós mesmos...
Que amando-nos incondicionalmente, descobrimos a auto-estima...
Que se deixarmos seguir o caminho da dor
E da lamentação,
iremos buraco abaixo no caminho da depressão.

As dores da alma não saem no jornal
E não viram capa de revista...
E só quem sente,
Pode avaliar o estrago que elas causam.
O que vale é a PREVENÇÃO...
Então...

Ame-se!
 Para amar e ser verdadeiramente amado.
Sorria para que o mundo seja mais gentil!!!
Dedique-se,
Para que as falhas sejam pequenas...
Não se compare, você é único!

Repare nas pequenas coisas, mas...
Cuidado com as grandes...
Que as vezes estão bem diante do nosso nariz
e não a enxergamos...

Sonhe, pois o sonho é o combustível da realização.
Tenha amigos e seja o melhor amigo de todos.
Sinta o seu cheiro e
Acredite em seu poder de sedução...
Estimule-se,
Contagie o mundo com o seu melhor...

Creia em DEUS!!!
Pois sem ELE não há razão em nada!!!!
E tenha sempre a absoluta certeza...
De que, depois da forte tempestade...
O arco-íris vai surgir,
O Sol vai brilhar ainda mais forte.
Por isso, amigo...
Curta bem o dia de hoje!!
O amanhã, com certeza...
Pertence a DEUS!!!

domingo, 7 de novembro de 2010

SERENIDADE... O SEGREDO DO AUTO CONHECIMENTO.

"Ninguém consegue ver o seu reflexo na água corrente.
É somente em águas tranquilas que o conseguimos ver."


AUTOR DESCONHECIDO